Lateral-esquerdo saiu de campo ainda no primeiro tempo da partida contra o Resende, ao acertar o atacante Douglas Caé no rosto e receber o segundo amarelo
O Gonçalense tem motivos de sobra para lamentar a eliminação na semifinal da Copa Rio, diante do Resende. Da boa apresentação até o pênalti perdido por Nélio, um outro lance acabou pesando bastante no resultado final: a expulsão do lateral-esquerdo Rato, ainda no primeiro tempo, aos 26 minutos.

Rato foi amarelado antes dos 15 minutos, numa disputa de bola perto do meio de campo. Ficou pendurado e não se segurou aos 26, quando exagerou na dividida com o atacante Douglas Caé, acertando o mesmo no rosto com o braço. O árbitro Wagner Nascimento não pensou duas vezes e o colocou pra fora. Decisão equivocada na visão do camisa seis.
— Durante o campeonato todo não tomei nenhum cartão amarelo, mas tem dia que é noite. A situação ficou complicada. No primeiro lance não achei que era pra cartão e já fui amarelado. No segundo, fui proteger a bola e o atacante veio com a cara no meu cotovelo — argumentou, usando seu histórico para se defender.
— Não fui na intenção, nem fiz o movimento da cotovelada — prosseguiu Rato.
Do lado de fora Rato assistiu a maior parte do jogo e fez questão de parabenizar a entrega de seus companheiros de equipe. Apesar da desvantagem numérica, o Gonçalense criou muitas chances e por pouco não levou a disputa para os pênaltis.
— Nosso time está de parabéns durante a competição toda. Dispensa comentários porque jogamos de igual para igual e fomos guerreiros. Tivemos mais chances e mais posse de bola, mesmo com um a menos, mas não deu. Agora é juntar as malas e ver o que tem para o ano que vem — completou o lateral.